Embora algumas produções fracassem na sátira, isso não impede que elas atraiam uma grande audiência aos cinemas. O fenômeno de grandes bilheterias, apesar da recepção fria da sátira, é mais geral do que parece. 

Confira inferior oito exemplos de filmes que foram massacrados pela sátira especializada, mas faturaram basta nas bilheterias.

The Da Vinci Code (2006)
The Da Vinci Code (2006) / Crédito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

Venom (2018)

Venom (2018)
Universal+ (Prime Video Channel)

O filme do anti-herói “Venom” dividiu opiniões entre público e sátira, com recepção amplamente negativa em relação ao roteiro. Apesar disso, o longa encontrou um público cativo, tornando-se um enorme sucesso de bilheteria.

  • Rotten Tomatoes: 30% de aprovação sátira (4.1/10).
  • Metacritic: 35/100 de aprovação sátira.

Mesmo com as críticas desfavoráveis, “Venom” brilhou nos cinemas. Com impressionantes US$ 856,1 milhões em bilheteria mundial, um resultado significativo.

Venom (2018)
Universal+ (Prime Video Channel)
  • Orçamento: US$ 100–116 milhões.
  • Bilheteria: US$ 856,1 milhões.

O filme é uma adaptação dos quadrinhos da Marvel, trazendo o anti-herói Venom porquê protagonista no universo cinematográfico da Sony, separado dos filmes do Varão-Aranha, que sãodo MCU

Onde ver: Universal+ (Prime Video Channel).

A Saga Lusco-fusco: Amanhecer – Segmento 1 (2011)

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 (2011)
The Twilight Saga: Breaking Dawn – Part 1 (2011) / Crédito: Summit Entertainment (divulgação)

Os filmes da Saga Lusco-fusco são pouco apreciados pela sátira, e “Amanhecer – Segmento 1” é frequentemente indicado pela mídia especializada porquê um dos piores. 

Segundo o consenso, o filme é mal dirigido, os personagens são mal desenvolvidos, a trama é redundante em relação aos filmes anteriores e, em muitos momentos, cai no humor involuntário.

  • Rotten Tomatoes: 26% de aprovação sátira (4.40/10).
  • Metacritic: 45/100 de aprovação sátira.

Apesar disso, o longa foi a quarta maior bilheteria de 2011, arrecadando US$ 712,2 milhões em todo o mundo.

A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1 (2011)
The Twilight Saga: Breaking Dawn – Part 1 (2011) / Crédito: Summit Entertainment (divulgação)
  • Orçamento: US$ 127 milhões.
  • Bilheteria: US$ 712,2 milhões.

O longa é a primeira de duas partes adaptadas do romance “Amanhecer”, de Stephenie Meyer.

Onde ver: Netflix, Amazon Prime Video e Telecine.

O Código Da Vinci (2006)

O Código Da Vinci (2006)
The Da Vinci Code (2006) / Crédito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

A recepção sátira de “O Código Da Vinci” foi majoritariamente negativa. Praticamente todos os aspectos técnicos do filme foram mal avaliados, porquê a direção sem inspiração e o roteiro confuso.

  • Rotten Tomatoes: 25% de aprovação sátira (4.80/10).
  • Metacritic: 46/100 de aprovação sátira.

No entanto, o longa foi um enorme sucesso mercantil, arrecadando US$ 760 milhões em todo o mundo e se tornando a segunda maior bilheteria de 2006.

  • Orçamento: US$ 125 milhões.
  • Bilheteria: US$ 760 milhões.

Fundamentado no romance homônimo de Dan Brown, “O Código Da Vinci” é estrelado por Tom Hanks. Na trama, um assassínio no Louvre revela pistas em obras de Da Vinci, levando à invenção de um sigilo religioso guardado por séculos.

Onde ver: Max.

Leia mais:

Transformers: A Era da Extinção (2014)

Transformers: A Era da Extinção (2014)
Transformers: Age of Extinction (2014) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)

O quarto filme da franquia de filmes “Transformers” foi massacrado pela sátira e é o que possui a pior aprovação de toda a série. 

O consenso dos especialistas apontou a duração extensa e a direção confusa e pouco vigorosa de Michael Bay porquê os piores aspectos do longa.

  • Rotten Tomatoes: 18% de aprovação sátira (4.00/10).
  • Metacritic: 32/100 de aprovação sátira.

Porém, o filme foi a maior bilheteria de 2014, arrecadando mais de US$1,104 bilhão em todo o mundo.

  • Orçamento: US$ 210 milhões.
  • Bilheteria: US$ 1,104 bilhão.
Transformers: A Era da Extinção (2014)
Transformers: Age of Extinction (2014) / Crédito: Paramount Pictures (divulgação)

Mark Wahlberg estrela porquê um inventor que encontra Optimus Prime e, junto com sua filha, se vê em meio a uma guerra entre Autobots e Decepticons.

Onde ver: Netflix, Disney+, Paramount+ e Telecine.

Jurassic World: Domínio (2022)

Jurassic World: Domínio (2022)
Jurassic World Dominion (2022) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Tentando recorrer pela nostalgia, “Jurassic World: Domínio” trouxe de volta Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum ao elenco. Porém, a performance desinteressada do trio foi destacada pelos críticos. 

Outrossim, a trama e as cenas de ação foram avaliadas porquê apáticas, monótonas e distantes do legado da franquia.

  • Rotten Tomatoes: 29% de aprovação sátira (4.80/10).
  • Metacritic: 38/100 de aprovação sátira.
Jurassic World: Domínio (2022)
Jurassic World Dominion (2022) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Entretanto, o filme é a terceira maior bilheteria de 2022, tendo arrecadado mais de US$1 bilhão em todo o mundo.

  • Orçamento: US$ 265 milhões.
  • Bilheteria: US$ 1,004 bilhão.

Dirigido por Colin Trevorrow, o longa é a terceira parcela da série “Jurassic World” e a sexta da franquia “Jurassic Park”.

Onde ver: Netflix.

Cinquenta Tons de Cinza (2015)

Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Fifty Shades of Grey (2015) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Além de ter sido detonado pela sátira, “Cinquenta Tons de Cinza” ganhou 5 prêmios, incluindo Pior Filme, no 36º Framboesa de Ouro.

  • Rotten Tomatoes: 25% de aprovação sátira (4.30/10).
  • Metacritic: 46/100 de aprovação sátira.

Todavia, o longa quebrou vários recordes de bilheteria, arrecadando US$569,7 milhões em todo o mundo.

  • Orçamento: US$ 40 milhões.
  • Bilheteira: US$ 569,7 milhões.
Cinquenta Tons de Cinza (2015)
Fifty Shades of Grey (2015) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

Fundamentado no romance de E. L. James, o filme segue uma jovem recém-graduada (Dakota Johnson) que começa um relacionamento sadomasoquista com um bilionário (Jamie Dornan).

Onde ver: Globoplay (projecto padrão).

Emoji: O Filme (2017)

Emoji: O Filme (2017)
The Emoji Movie (2017) / Crédito: Sony Pictures Releasing (divulgação)

A animação “Emoji: O Filme” foi detonada pela sátira, que apontou o roteiro fraco, o humor sem perdão e a falta de originalidade porquê os principais defeitos. O filme ainda ganhou quatro prêmios no Framboesa de Ouro.

  • Rotten Tomatoes: 6% de aprovação sátira (2.90/10).
  • Metacritic: 12/100 de aprovação sátira.

Porém, o filme foi um sucesso mercantil, arrecadando mais de 217 milhões de dólares mundialmente.

  • Orçamento: US$ 50 milhões.
  • Bilheteria: US$ 217,8 milhões.

A trama segue um emoji de múltiplas expressões que segmento em uma jornada para se tornar normal, tendo unicamente uma sentença.

Onde ver: Netflix e Amazon Prime Video.

Patch Adams – O Paixão É Transmissível (1998)

Patch Adams - O Amor É Contagioso (1998)
Patch Adams (1998) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)

O sentimentalismo exagerado e a direção melosa são os pontos destacados pelo consenso crítico de “Patch Adams”, drama mal recebido pela sátira.

  • Rotten Tomatoes: 21% de aprovação sátira (4.20/10).
  • Metacritic: 26/100 de aprovação sátira.

Apesar da péssima recepção sátira, o filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 202,3 milhões.

Patch Adams - O Amor É Contagioso (1998)
Patch Adams (1998) / Crédito: Universal Pictures (divulgação)
  • Orçamento: US$ 50–90 milhões.
  • Bilheteria: US$ 202,3 milhões.

A história é baseada na vida de Hunter “Patch” Adams (Robin Williams), um médico que se destacou pelo uso do humor e abordagem humanitária no tratamento de seus pacientes.

Onde ver: alugar e comprar no Amazon Prime Video ou no Apple TV.

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