A Novo Nordisk anunciou os resultados dos experimentos com um novo medicamento contra a obesidade, o CagriSema. O estudo apontou uma redução média de peso de 22,7% depois 68 semanas de uso, aquém dos 25% esperados pela farmacêutica dinamarquesa.
Ou por outra, 40,4% dos pacientes que receberam a droga experimental obtiveram uma perda de peso de 25% ou mais depois 68 semanas.
“Estamos encorajados pelo perfil de perda de peso do CagriSema demonstrando superioridade sobre semaglutida e cagrilintida. Isso foi apanhado embora unicamente 57% dos pacientes tenham atingido a ração mais subida de CagriSema”, disse Martin Holst Lange, vice-presidente executivo de Desenvolvimento da Novo Nordisk.
O novo medicamento de injeção semanal combina semaglutida, princípio ativo do Ozempic que imita o hormônio intestinal GLP-1 e é indicado para tratamento da diabetes tipo 2, e uma substância chamada cagrilintida, que atua uma vez que o hormônio pancreático amiloide.
As duas moléculas induzem a perda de peso reduzindo a miséria, aumentando a sensação de saciedade e, assim, ajudam as pessoas a manducar menos e reduzir sua ingestão de calorias, explica o enviado.
Os eventos adversos mais comuns com CagriSema foram gastrointestinais, e a grande maioria foi ligeiro a moderada e diminuiu ao longo do tempo, segundo a empresa.
O estudo de período três foi orientado em 3.417 pessoas com obesidade ou sobrepeso com uma ou mais comorbidades e um peso corporal médio basal de 106,9 kg.
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Efeitos no mercado
O resultado foi considerado decepcionante para investidores que aguardam sucessores de remédios da farmacêutica contra obesidade e também para ampliar o leque na disputa com competidores, uma vez que o Mounjaro ou o Zepbound, da americana Eli Lilly.
Em seguida a divulgação do enviado, a capitalização de mercado da Novo Nordisk caiu U$ 125 bilhões (R$ 760 bilhões pela cotação atual). As ações despencaram 27%, atingindo o nível mais insignificante desde agosto de 2023, segundo o jornal Folha de São Paulo.
Os dados do segundo estudo de período 3 do CagriSema em adultos com diabetes tipo 2 e obesidade ou sobrepeso são esperados para o primeiro semestre de 2025.
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