A corrida para evitar outra pandemia uma vez que a da Covid-19 resultou em uma vitória: um grupo de pesquisadores do laboratório Tuschl desenvolveu uma novidade classe de antivirais que pode ser utilizada tanto para tratar infecções pelo SARS-CoV-2 quanto por outros vírus, uma vez que o Ebola e o da dengue.
Com a invenção de um intuito terapêutico dissemelhante dos comumente usados, os cientistas esperam desenvolver tratamentos mais eficazes e rápidos para combater uma variedade de patógenos.
Os resultados do estudo foram publicados Nature.
Porquê funciona o novo antiviral?
- O novo antiviral funciona atacando uma secção dos vírus chamada “revestimento de RNA“.
- No tipo RNA, uma vez que o SARS-CoV-2, essa revestimento é usada para proteger seu material genético, o que ajuda a enganar o sistema imunológico.
- Para fazer isso, o vírus precisa de uma enzima chamada “metiltransferase“.
- Ao invés de focar exclusivamente em outras enzimas, uma vez que fazem os antivirais tradicionais, os pesquisadores decidiram testilhar também a metiltransferase.
- Eles descobriram que ao bloquear essa enzima, podem impedir que o vírus se replique de maneira eficiente, sem afetar o funcionamento normal das enzimas do corpo humano.
- A equipe pesquisou mais de 430.000 compostos e encontrou alguns que conseguiram inibir a metiltransferase do SARS-CoV-2. Esses compostos foram aprimorados para fabricar uma terapia.
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Experimento com camundongos gerou resultados satisfatórios
Com o formado desenvolvido, cientistas do Center for Discovery and Innovation em Novidade Jersey, começaram a realizar testes em camundongos. Os resultados mostraram que o novo antiviral poderia tratar COVID-19 de forma tão eficiente quanto um outro medicamento: o Paxlovid.
O remédio questão chegou em dezembro de 2021 e fez toda a diferença nos tratamentos de pacientes infectados na pandemia. Embora tenha tratado com sucesso milhões de pessoa, assim uma vez que outros antivirais, é esperado que com o tempo ele perdida potência devido à resistência procedente do nosso organização.
Mas, nos testes com o novo antiviral, os pesquisadores perceberam que, quando combinados com outros antivirais, esses novos compostos tornam ainda mais difícil para o vírus evadir, mesmo se tolerar mutações. Ou seja, existe menos verosimilhança dessa classe ter os mesmos problemas com resistência que seus antecessores.
Ainda existe um caminho longo até aprovação do antiviral
Apesar do grande potencial terapêutico, o antiviral precisa ser primeiro testado em humanos antes de chegar até os hospitais. O pesquisador Thomas Tuschl, explica que a equipe ainda não está pronta para dar esse passo, pois o medicamento ainda precisa passar por muito mais aprimoramento para ser considerado um candidato adequado. Independente disso, o objetivo neste momento é continuar as pesquisas.
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