Oficina “O Turismo de Experiência e as Indicações Geográficas” no 6º Encontro Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, realizado em São Paulo (SP). Foto: Túlio Vidal.
Que tal passar uma temporada na região da Provence, na França, e voltar conhecendo o diferencial dos deliciosos vinhos da região? Ou portanto, visitar o Pará e saborear os diferentes usos culinários da Farinha de Bragança?
Eis dois exemplos de turismo de experiência, padrão de abordagem em que além de visitar um lugar, o viajante “vive” o lugar, interagindo com a comunidade e conhecendo melhor as características e sabores locais, passando de testemunha a protagonista do roteiro.
Foto: Túlio Vidal.
A teoria dessa proposta de viagem é despertar os sentidos e gerar conexão.
Renata Vescovi, gestora estadual do Polo Sebrae de Turismo do Espírito Santo.
Renata participou da oficina “O Turismo de Experiência e as Indicações Geográficas”, durante o 6º Encontro Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas, realizado em São Paulo (SP), nessa quinta (28) e sexta-feira (29).
Ao longo dos dois dias, diversos painéis e oficinas discutiram os temas mais emergentes sobre indicação geográfica, e foram realizadas degustações de moca, vinho e cachaça, entre outros produtos valorizados pelo selo de proveniência.
Com a presença de especialistas do Brasil e do exterior, foram apresentadas boas práticas e casos de sucesso em diversos setores, porquê o de turismo, exemplificado pela rota do vinho da Provence, França.
Foto: Túlio Vidal.
Ao compartilhar a experiência de penetrar e tomar uma garrafa de vinho na região produtora, o turista passa a ser o grande mensageiro daquele resultado e daquela rota de viagem.
Eric Pastorino, presidente da Associação de Produtores de Vinho da “IG Côtes de Provence”, na França.
Numa via de mão dupla, usufruir de um roteiro enogastronômico ou similar favorece a economia regional e os negócios do entorno.
Foto: Túlio Vidal.
O turismo pode ser um conduto de comercialização de produtos com Indicação Geográfica, valorizando pequenos produtores.
Germana Magalhães, da Unidade de Competitividade do Sebrae Vernáculo.
Natascha Penna, responsável pela indicação de proveniência da farinha de Bragança, resultado feito à base de mandioca, que envolve cinco municípios da costa do estado do Pará, aposta na singularidade do roteiro no reconhecimento e valorização das regionalidades. “Turismo de experiência não é turismo de volume”, ressaltou.
Natascha Penna, falou sobre o turismo no Pará. Foto: Túlio Vidal.