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Na América Latina, 75% das startups estabelecem ESOPs antes de chegar em rodadas série A
A Credit Saison, em parceria com a Setentrião Ventures, Caravela Capital e o suporte da Amazon Web Services (AWS), liderou um levantamento sobre Planos de Participação Acionária para Funcionários (ESOPs) na América Latina. O estudo envolveu 272 startups que juntas captaram mais de US$ 4,7 bilhões, trazendo uma visão inédita sobre uma vez que as empresas utilizam os benefícios para atrair, reter e engajar talentos em um cenário de desafios crescentes na economia.
“Ter uma estratégia sólida de ESOPs é fundamental para o incremento de uma startup, mas, até agora, as melhores práticas do setor eram pouco claras. Pela primeira vez, fundadores de toda a América Latina se reuniram para liderar essa discussão e compartilhar uma vez que estão lidando com a interseção entre participação acionária e capital humano. Com mais de 85% das startups na região adotando ESOPs, isso se tornou indispensável. Os principais players precisam liderar essa mudança, promovendo instrução, entendimento e conscientização para dar visibilidade a esse tema tão relevante”, destacou Looi Qin En, sócio da Saison Capital.
ESOPs são opção para reter e atrair talentos
O estudo revelou que 85% das empresas latino-americanas adotam esse projecto, principalmente para atrair talentos (81%), reter colaboradores (73%) e fomentar uma cultura organizacional com tino de pertencimento e propriedade (76%). No Brasil, as motivações principais incluem a atração de talentos (87%), promoção de tino de pertencimento (81%) e redução de custos e aumento de liquidez (38%).
Apesar da popularidade, unicamente 20% das early stage oferecem a participação para todos os colaboradores, enquanto 40% os destinam exclusivamente à subida gestão. No Brasil, 91% dos funcionários relatam maior verosimilhança de permanecerem na empresa graças a esses planos, destacando seu impacto positivo na retenção.
Mesmo com os benefícios, o estudo identificou limitações. Unicamente 25% dessas empresas no Brasil estendem os favor a toda a força de trabalho, e muitas opções são concedidas com prazos curtos de tirocínio, geralmente inferiores a seis meses. Esse protótipo pode comprometer o impacto de longo prazo na retenção e engajamento de talentos.
“O maduração do ecossistema de startups na América Latina já não nos faz questionar a qualidade das empresas, mas sim quem irá se beneficiar desse incremento. Nossa pesquisa mostrou que a maioria dos fundadores acredita que oferecer participação acionária aos funcionários deve ser uma prioridade para alinhar incentivos e fortalecer o compromisso de longo prazo (78%). Ainda assim, 3 em cada 4 startups oferecem aos funcionários um prazo de unicamente 6 meses ou menos para praticar suas opções”, afirmou Brunna Zogbi, sócia da Caravela Capital.
A pesquisa também destacou um contexto provocador para essas companhias, com o financiamento regional desacelerado e um mercado onde tanto fundadores quanto funcionários buscam lastrar risco e recompensa.
Oportunidade de transformação no ecossistema através dos ESOPs
Gustavo Ahrends, cofundador da Setentrião Ventures, reforçou a prestígio dos planos de benefícios: “Esses planos são fundamentais para solidificar o papel dos talentos no ecossistema tecnológico. Mais do que nunca, é preciso alinhar incentivos e edificar um compromisso de longo prazo entre startups e seus colaboradores.”
Com os dados do estudo, os organizadores esperam promover discussões sobre melhores práticas e impulsionar a adoção de modelos de ESOPs mais inclusivos e estratégicos, consolidando sua relevância no fortalecimento do ecossistema de startups na América Latina.
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O post Na América Latina, 75% das startups estabelecem ESOPs antes de chegar em rodadas série A aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz