Depois de passar por Saturno (e ocultar o gigante dos anéis para observadores localizados em um perceptível trecho da Terreno), a Lua dá perpetuidade à sua “turnê mensal” de novembro pelos planetas do Sistema Solar visitando Júpiter. Na ocasião, ela e o nosso maior vizinho vão desabrochar muito próximos no firmamento, em um fenômeno publicado uma vez que conjunção astronômica.

De convénio com o site In-The-Sky.org, isso acontece às 11h54 da manhã de domingo (17), quando a Lua vai passar a pouco mais de 5º ao setentrião de Júpiter.

Forma do firmamento no momento da conjunção entre a Lua e Júpiter neste domingo (17). Crédito: SolarSystemScope

De São Paulo, o par estará visível a partir entre 20h43 do dia anterior e 4h52, o que significa que a conjunção em si não poderá ser observada, já que ambos os corpos estarão aquém da risco do horizonte nesse momento. 

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Lua e Júpiter não serão vistos no momento da conjunção

De qualquer forma, durante o período que estiverem acessíveis, eles poderão ser vistos já muito próximos. O par não caberá no campo de visão de um telescópio ou binóculos, mas será visível a olho nu.

Júpiter e seus maiores satélites naturais são vistos em conjunção com a Lua nesta imagem de 8 de agosto de 2023. Crédito: Jordi L. Coy via APOD NASA

Enquanto a Lua estará em magnitude de -12.7, a de Júpiter será de -2.8, com ambos na constelação de Touro. Quanto mais cintilante um objeto parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o corpo mais cintilante do firmamento, tem magnitude aparente de -27.

Depois de Júpiter, a Lua fecha o mês ao lado de Marte (20). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terreno aproximadamente no mesmo projecto em que os planetas orbitam o Sol, chamado projecto da eclíptica.

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