Entre os mundos mais surpreendentes do Sistema Solar, está Júpiter, que desafia o noção publicado de planeta. Formado majoritariamente de gás, ele não possui uma superfície sólida, tornando impossível pousar ou caminhar sobre ele. 

Em um item escrito para o site The Conversation, Benjamim Roulston, físico da Universidade Clarkson, em Novidade York, diz que entender um planeta sem superfície concreta é reptador até mesmo para os especialistas.

Situado entre Marte e Saturno, Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Com um tamanho impressionante, ele poderia homiziar mais de milénio corpos espaciais do tamanho da Terreno

Uma foto do hemisfério sul de Júpiter, tirada pela espaçonave Juno, da NASA, em 2017. Crédito: NASA / JPL-Caltech / SwRI / MSSS / Gerald Eichstadt / Sean Doran

Júpiter: mundo instável e turbulento é hostil à vida

Diferentemente dos planetas rochosos próximos do Sol (Mercúrio, Vênus, Terreno e Marte), Júpiter é um gigante gasoso, formado principalmente de hidrogênio e hélio, similar à estrela hospedeira – combinação que faz dele um mundo instável e turbulento.

Roulston destaca que a atmosfera de Júpiter é um caos uniforme, com tempestades e ventos intensos que chegam a 640 quilômetros por hora – “três vezes mais velozes que os ventos de um furacão de categoria 5 na Terreno”, segundo o professor. 

Qualquer espaçonave que tentasse descer pela atmosfera daquele planeta enfrentaria pressões crescentes e temperaturas extremas, sendo destruída antes de chegar a profundidades significativas.

Descendo pela atmosfera gasosa de Júpiter, a pressão aumenta de forma avassaladora, assim uma vez que ocorre nas profundezas dos oceanos da Terreno. Mas em Júpiter, em vez de chuva, o que envolve é um envolvente denso de gases. “Sobre 1.600 km aquém da atmosfera, o hidrogênio passa a se comportar uma vez que um líquido, criando um ‘oceano’ gigantesco, sem chuva”.

Ainda mais aquém, sobre 32 milénio quilômetros de profundidade, o hidrogênio se torna metálico. Esse material exótico é tão denso que permite que os elétrons se movam livremente, similar a um metal líquido. Os cientistas só conseguiram reproduzir o hidrogênio metálico recentemente, e sob condições extremas em laboratório, o que mostra o quão inédito é esse envolvente.

Camadas de Júpiter: o planeta não tem superfície sólida. Créditos: Vadim Sadovski – Shutterstock. Edição: Olhar Do dedo

Segundo Roulston, essas mudanças de hidrogênio gasoso para líquido e depois para metálico ocorrem de forma gradual, sem divisões nítidas. “Em Júpiter, não há limites claros ou superfícies sólidas. A transição entre as camadas é suave, produzindo uma estrutura homogênea”.

No núcleo de Júpiter, a pressão atinge valores impressionantes: 100 milhões de vezes a pressão atmosférica da Terreno. Cientistas acreditam que essa região seja composta por uma mistura densa e quente de elementos líquidos e possivelmente sólidos. A temperatura atinge 20 milénio graus Celsius, três vezes mais quente que a superfície do Sol, tornando o núcleo inabitável e resistente a qualquer exploração direta.

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Gigante gasoso protege a Terreno de asteroides e cometas

Roulston destaca que, apesar de sua hostilidade à vida uma vez que a conhecemos, Júpiter desempenha um papel necessário no Sistema Solar, protegendo os planetas internos, incluindo a Terreno, de asteroides e cometas. 

A poderosa seriedade do gigante gasoso atua uma vez que um escudo, desviando esses objetos, que, de outra forma, poderiam colidir com o nosso planeta, desencadeando eventos de extinção uma vez que o que eliminou os dinossauros.

Enquanto Júpiter é totalmente hostil à vida, não se pode expressar o mesmo de sua lua Europa. Sob uma crosta de gelo, o satélite esconde um vasto oceano subterrâneo, que desperta o interesse científico na procura por vida fora da Terreno. 

Em outubro, a NASA lançou a sonda Europa Clipper, que deve chegar à trajectória de Júpiter em 2030, para uma missão que envolve murado de 50 sobrevoos em Europa para estudar seu místico oceano escondido. 

O post Júpiter não tem superfície – uma vez que isso é verosímil? apareceu primeiro em Olhar Do dedo.