Nos últimos 15 anos, os níveis de metano na atmosfera, um potente gás de efeito estufa, têm aumentado de forma alarmante, uma vez que aponta o The Washington Post.

O metano é mais de 80 vezes mais potente que o dióxido de carbono no pequeno prazo e seu propagação apressurado, desde 2007, deixou os cientistas preocupados, pois níveis inesperados desse gás podem açodar o aquecimento global.

Por muito tempo, acreditava-se que esse aumento fosse causado principalmente por vazamentos de gás oriundo e outras atividades humanas.

No entanto, um novo estudo da Universidade de San Diego (EUA) aponta os micróbios uma vez que a principal natividade do pico de metano. Micróbios minúsculos, uma vez que as arqueas, que habitam os estômagos das vacas, pântanos e campos agrícolas, são os grandes responsáveis.

“As mudanças que vimos nos últimos dois anos — e mesmo desde 2007 — são microbianas”, disse Sylvia Michel, autora principal do item publicado no mês pretérito no Proceedings of the National Academy of Science, ao jornal.

emissão metano
Atividade humana é responsável por segmento das emissões de metano, porém, novo estudo descobriu que há outra natividade para o aumento de seu vazamento (Imagem: Matt Gush/Shutterstock)

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Mais descobertas do estudo sobre metano

  • A pesquisa revelou que o metano emitido por esses organismos tem constituição química dissemelhante, mais “ligeiro”, do que o metano proveniente de combustíveis fósseis, que é mais “pesado”;
  • Isso sugere que a crescente presença de metano na atmosfera está sendo causada principalmente por fontes biológicas, não geológicas;
  • Aliás, os cientistas estão vendo sinais de verosímil ciclo de feedback, onde o aquecimento global acelera a emissão de metano dos pântanos, um dos principais reservatórios naturais de gás;
  • Dados recentes de satélites mostram pontos críticos de emissão em pântanos tropicais, uma vez que na Amazônia e no Congo.

Apesar de os pântanos poderem estar liberando mais metano devido ao aquecimento global, pesquisadores alertam que a maioria das emissões ainda vem de atividades humanas, uma vez que a lavradio e os combustíveis fósseis.

Isso reforça a premência urgente de reduzir as emissões controláveis de metano, com 100 países comprometidos a reduzir 30% das suas emissões até 2030, embora, até agora, os resultados sejam limitados.

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Pântanos estariam liberando mais metano devido ao progresso do aquecimento global (Imagem: Maksim Safaniuk/Shutterstock)

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