Na segunda-feira (8), Estados Unidos, Canadá e México testemunharam mais um eclipse solar total. Foram milhões de espectadores na América do Norte e incontáveis pela internet, além dos satélites, que puderam acompanhar o evento in loco e em tempo real de onde estavam.
Conforme o Space.com, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) dos EUA liberou as imagens captadas por esses satélites, tiradas com seus Satélites Ambientais Operacionais Geoestacionários (GOES, na sigla em inglês).
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Os satélites da empresa de internet via satélite de Elon Musk/SpaceX, a Starlink, também viu o fenômeno acima da América do Norte, enquanto realizavam seu trabalho de transmissão de internet banda larga para áreas remotas do globo. Confira:
Já o satélite de clima da NOAA, o GOES-16, que se encontra na órbita geoestacionária da Terra, focou em uma visão completa de nosso planeta, mostrando outra visão da sombra da Lua.
Por sua vez, o outro satélite climático da NOAA, o NOAA-20, mostrou diferenças entre a porção eclipsada da América do Norte e como ela aparece quando não há eclipse a partir de seu ponto de vista na órbita terrestre.
Os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), pertencentes à missão Expedition 71, também clicaram o eclipse solar direto da ISS e mostraram seu belo ponto de vista do fenômeno atingindo a Terra.
Anteriormente, o astronauta da NASA, Michael Barrett, que esteve na Crew-8, afirmou que os equipamentos disponíveis atualmente na ISS são melhores que os que estavam na estação no eclipse solar total de 2017, possibilitando, portanto, imagens ainda mais incríveis.
Mais satélites estarão em órbita nos próximos eclipses
- O Space.com lembrou que, nos próximos anos, mais satélites se juntarão aos que estão em órbita;
- O GOES-U, da NOAA, deve ir ao Espaço em 25 de junho deste ano para analisar a corona (atmosfera externa do Sol);
- Já o SWFO-1, também da NOAA, é esperado para ser colocado em órbita em 2025 e vai viajar 1,60 milhões de quilômetros para examinar o clima espacial, também conhecido como o efeito que a atividade solar provoca em nosso planeta.
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