Enquanto o tema do empreendedorismo graduação nas eleições municipais deste ano, com candidatos mirando segmento do eleitorado que deseja prosperar avante do próprio negócio, cidades de Setentrião a Sul do país já experimentam os benefícios de investir na extensão. Indiaroba, no sul de Sergipe, com 18 milénio habitantes, faz segmento de um grupo de mais 2.600 municípios impactados pelo programa do Sebrae “Cidade Empreendedora”. Há tapume de dois anos, a população viu a economia andejar, com uma série de medidas estruturantes, que vão desde colocar os produtores locais nas compras públicas à geração de uma moeda social do dedo e uma política de crédito popular.
A moeda social do dedo, criada em 2022 pelo município dentro das regras monetárias do país, foi batizada com o nome de um marisco generalidade da região: o aratu. Ela circula virtualmente por meio de um cartão e unicamente nos limites de Andiroba. Um aratu (A$ 1) corresponde a um real (R$ 1). Foi com essa moeda que o negócio lugar se reavivou. Jaine Santos Barreto, dona da Junior Kids, loja de roupas infantis, é uma das 306 empreendedoras da cidade que aceitam o aratu e só tem vantagens para relatar do verba indiarobense.
Foto:  Jouis Retrato.
Trinta por cento do nosso faturamento hoje é de compras feitas com o aratu. Desde o primeiro dia eu acreditei no projeto, que ele traria clientela para o negociante.
Jaine Santos Barreto, dona da Junior Kids
“O aratu é prático, fácil, cai para a gente em 24 horas no sumo. Muito melhor que vender no cartão, por pretexto das taxas”, diz ela, que já abriu outra loja em Aracaju. “Mas essa unidade de Indiaroba continua sendo a campeã de vendas”, afirma a empresária.
Na esteira da geração do Banco Popular de Indiaroba, o primeiro banco municipal do Setentrião e Nordeste, e da moeda social, o município garantiu que benefícios locais fossem pagos em aratu. Por volta do dia 10 de cada mês, quando 1.159 moradores recebem recursos da assistência social na moeda lugar, Isac de Jesus Passos tem que separar um dos três caixas do Mercadinho Itabaiana, do qual é possuidor, para passar os pagamentos somente com o aratu, a termo de agilizar o atendimento.
Foto:  Jouis Retrato.
Não vimos subtracção no cartão de crédito, no pix, zero. Tudo continuou igual e o aratu chegou para alongar nas vendas mesmo. Hoje, ele já representa uns 25% das nossas vendas.
Isac de Jesus Passos, possuidor do Mercadinho Itabaiana.
“As pessoas que antes recebiam seus recursos em outros povoados e já deixavam o verba por lá ou acabavam fazendo as compras em municípios vizinhos agora priorizam o nosso negócio. O verba circula na comunidade e incentiva outros empreendedores”, explica Isac.
Em dois anos, já circularam 4,5 milhões de aratus em Indiaroba, verba que aquece a economia, eleva arrecadação e desperta o território para oportunidades. Além de asfalto, ruas ganharam lojas de roupas, de celular, sorveterias, salões de venustidade e outros estabelecimentos.
O coletivo mudou a veras das 14 mulheres que se juntaram em 2022 para bucar capaitação e crédito. Foto:  Jouis Retrato.
Coletivo Mulheres Empoderadas
Um grupo de 14 mulheres viram na vaga empreendedora uma chance de transformar atividades que faziam antes porquê hobby em negócios. Hamburguer de aratu, oleo de coco, casquinha de siri, artesanato. Cada uma com sua habilidade, elas se juntaram em 2022 no coletivo Mulheres Empoderadas para buscar capacitações e crédito.
Anatália Costa Neta, uma das integrantes do coletivo. Foto:  Jouis Retrato.
“Depois que nos organizamos, conseguimos mais visibilidade. Com suporte do Sebrae e da prefeitura, vamos a eventos, feiras, capacitações. E corremos detrás também: fizemos nossas barracas, nosso uniforme, 10% das nossas vendas vão para um caixa e toda terça-feira nos reunimos para discutir os próximos passos. Aos poucos, vamos vencendo”, relata Anatália Costa Neta, uma das integrantes.
Empreendedores da região têm sido beneficiados com o crédito popular formatado pelo município, de tapume de R$ 3 milénio. A taxa de juros é de 0,99%, com seis meses de carência e quitação em 10 parcelas. Se o devedor paga as nove primeiras em dia, a 10ª é perdoada. “Na prática, é lucro zero”, explica o prefeito Adinaldo Santos.
Fornecedores locais para compras públicas
Integrar o produtor lugar nas compras públicas é outra política que já rende frutos no município. Foi necessária uma pronunciação para prometer treinamentos, as certificações necessárias dos produtos (principalmente os alimentícios) e atender à burocracia. Mas, em pouco tempo, trabalhadores qu nunca imaginaram ter o governo porquê cliente viraram fornecedores.
A agricultora Josefa vende seus produtos para o programa de sustento escolar da cidade. Foto:  Jouis Retrato.
Produtora de tangerina, laranja, banana e hortaliças, Josefa Maria da Silva Alves abre o sorriso ao relatar porquê é vender para o programa de sustento escolar da cidade. “É muito bom!”, comenta. “É uma compra honesta, tudo pesado certinho. É um verba notório, que ajuda muito. Já consegui comprar geladeira, tanquinho. E o que a gente ganha na feirinha fica para o supermercado e outras despesas do dia a dia”, detalha.
Prefeito de Indiaroba, no sul de Sergipe, Adinaldo Santos. Foto:  Jouis Retrato.
Em 2022, 97,5% dos recursos do programa de sustento escolar de Indiaroba foram gastos com a cultivação familiar lugar. Foi formatado o programa “Marisco na Escola”, que aqueceu a pesca e o trabalho de marisqueiras da cidade, elevando o consumo de camarão por aluno do município para 2 kg por ano, diante de a média per capita pátrio de 600 gramas anuais. A iguaria é servida uma vez na semana em dias aleatórios e sem aviso prévio. “Os alunos garantem que não faltam porque pode ser dia de camarão. Ajuda até na evasão escolar”, brinca o prefeito.
Uma missão do programa Cidade Empreendedora, do Sebrae, passou por Indiaroba na última sexta-feira (18), com uma equipe de analistas e técnicos. A cidade foi a paragem final do grupo, que visitou sete municípios sergipanos, além de traçar estratégias para o próximo ciclo do Cidade Empreendedora (2025-2028).
É gratificante ver as cidades colhendo os frutos das estratégias articuladas, a partir da vocação e situação de cada município, para gerar prosperidade e desenvolvimento.
Mauricio Tedeschi, coordenador pátrio do Cidade Empreendedora.
O programa está finalizando o primeiro ciclo (2021-2024) com um balanço positivo de experiências em 2.674 municípios nas 27 unidades da Federação.