A invitação da BRICS WBA Brasil e da Confederação Vernáculo da Indústria, a diretora de Governo e Finanças do Sebrae Vernáculo, Margarete Coelho, compôs o Júri Profissional do Concurso de Startups Femininas, cuja premiação aconteceu nessa sexta-feira (18), porquê secção da programação da Sessão Anual da Federação Empresarial de Mulheres do BRICS e do Fórum Empresarial do BRICS, em Moscou, na Rússia. A competição é uma iniciativa da Federação Empresarial de Mulheres do BRICS+ (BRICS WBA), que inclui lideranças femininas de África do Sul, Brasil, Rússia, Índia, China, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã.
Confira a entrevista da diretora à Escritório Sebrae de Notícias:
ASN: Diretora, além do concurso, porquê o Sebrae participou do Encontro Anual da Federação Empresarial de Mulheres do BRICS?
MC: Porquê uma das principais instituições de base às empreendedoras no Brasil, o Sebrae esteve presente no Encontro Anual da Federação Empresarial de Mulheres do BRICS, na Rússia, que começou no dia 17 de outubro. Estivemos lá com as lideranças de algumas das principais economias do mundo para debater assuntos porquê desenvolvimento sustentável, investimentos, negócio e segurança cevar. Mais especificamente, minha agenda incluiu um tela no Fórum Empresarial do BRICS, reuniões de grupos de trabalho da Federação Empresarial de Mulheres (WBA BRICS) com os temas “Indústrias criativas” e “Desenvolvimento inovador”, além da cerimônia premiação do Concurso de Startups Femininas, do qual participo do júri.
ASN: Além do júri, qual é o papel do Sebrae na seleção das empreendedoras que estiveram em Moscou?
MC: As duas startups brasileiras – a Mundi Game e a Pluvi – que participaram da final do concurso foram selecionadas entre 147 empresas brasileiras dentre as mais de 1.000 inscritas de 28 países, grande secção da base de startups do Sebrae. Além de ter integrado o Júri Profissional, que é um órgão de representação pública formado pela WBA para calcular os projetos das finalistas, acompanhei as empreendedoras brasileiras em visitas técnicas a empresas russas, entre elas, a farmacêutica Velpharm-M e a instituição financeira líder global SBER.

ASN: Qual é a prestígio desse concurso para as empreendedoras brasileiras?
MC: Essa é uma premiação de relevância internacional, que reúne lideranças políticas e empresariais dos países que compõem o BRICS, entre outros parceiros de grande potencial de cooperação. O objetivo do prêmio é motivar mais mulheres a participarem de atividades empreendedoras, com a perspectiva de expansão para o mercado desses países.
ASN: O movimento de fomentar a liderança feminina acontece no Brasil e no mundo. Porquê o empreendedorismo e o Sebrae contribuem para impulsionar essa razão?
MC: O empreendedorismo, de vestimenta, é uma poderosa instrumento para a inclusão e o empoderamento feminino. As mulheres respondem por 33,9% do totalidade de empreendedores no país e muro de 30% da nossa base de clientes. No Sebrae, atuamos justamente para gerar condições favoráveis, concordar e terebrar portas para que as mulheres ocupem espaços de protagonismo, inclusive, os que são majoritariamente ocupados pelos homens, porquê no segmento de inovação e tecnologia. Sem mulher, não tem originalidade, variedade, inovação: e se não tem zero disso, também não tem empreendedorismo.
O programa Sebrae Delas trabalha no base e fortalecimento da cultura empreendedora entre mulheres, promovendo ações presenciais e digitais para capacitar empreendedoras.
Entre as soluções oferecidas, temos trilhas de capacitação voltadas para segmentos específicos do empreendedorismo feminino e eventos presenciais de conexão e capacitação em todos os estados. Na superfície de tecnologia e inovação, as empresárias podem participar da trilha de capacitação Empreendedora Tech, voltada aos desafios e potencialidade que mulheres CEOs de startups e empresas de tecnologia enfrentam.

ASN: O Brasil ainda está muito longe de resolver os gargalos que trazem desequilíbrio entre os gêneros na dinâmica do mercado de trabalho. Porquê mudar essa veras?
MC: Infelizmente, sabemos que a cultura da rotina doméstica da forma porquê se dá hoje nos lares brasileiros massacra o potencial de muitas futuras empresárias e dificulta o incremento de tantas empresas lideradas por mulheres. Dados do Sebrae apontam que 82% das mulheres empreendem por premência. Outrossim, elas dedicam 17% menos horas no próprio negócio do que os homens, porque dedicam 10,5 horas por semana a mais com a chamada economia do zelo – que inclui a atenção com a vivenda, os filhos e os idosos.
Precisamos vencer esses desafios para que as empreendedoras tenham autonomia econômica e financeira.
O Sebrae, além de esforços da própria instituição, investe na construção de políticas públicas que possam mudar a veras de empresárias brasileiras. Junto com os ministérios das Mulheres e do Empreendedorismo, trabalhamos incansavelmente para isso. A estratégia “Elas Empreendem” veio para promover o empreendedorismo feminino porquê instrumento de inclusão social, econômica e de desenvolvimento.