Um grupo de cientistas publicou um novo estudo reunindo tudo o que se sabe sobre os impactos causados pelos microplásticos no meio envolvente. De entendimento com a equipe, as conclusões reforçam a urgência de adoção de medidas globais para reduzir a quantidade de plásticos produzidos no planeta.
Quantidade de plástico nos oceanos aumentou 50% nos últimos 20 anos
Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram os fragmentos de microplásticos encontrados nos oceanos. Segundo eles, há evidências claras de efeitos nocivos em graduação global.
Isso inclui danos físicos à vida selvagem, danos a sociedades e culturas e uma crescente base de evidências de danos aos seres humanos. Soma-se a isso o roupa de que os microplásticos são contaminantes persistentes e, uma vez no meio envolvente, são praticamente impossíveis de remover.
Os cientistas afirmaram que a quantidade de plástico em nossos oceanos aumentou murado de 50% nos últimos 20 anos. Estes produtos foram encontrados em todos os cantos do planeta, em mais de 1.300 espécies aquáticas e terrestres, nos vitualhas e bebidas que consumimos e em vários tecidos e órgãos do corpo humano.
Com as emissões de microplásticos para o meio envolvente estimadas em até 40 megatoneladas por ano, um número que pode inflectir até 2040, as previsões indicam o potencial de danos ambientais em larga graduação no próximo século. As conclusões foram apresentadas em estudo publicado na revista Science.
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Riscos dos microplásticos
- Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
- Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se desagregar, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria chuva potável.
- Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
- Os primários são projetados para uso mercantil: são produtos porquê cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
- Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, porquê canudos e garrafas de chuva.
- Leste tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
- Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças, porquê o Parkinson.
- Recentemente, estudos sugeriram que a exposição aos microplástiscos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.
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