Pela primeira vez no ano, o Índice Vernáculo de Preços ao Consumidor Grande (IPCA), que mede a inflação solene no Brasil, apresentou queda (fenômeno divulgado uma vez que deflação). A deflação de 0,02% em agosto, 0,40 ponto percentual aquém da taxa de julho (0,38%), foi divulgada nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE).
“Hoje, o Brasil passou a ter deflação. Isso significa que os preços, principalmente da cesta básica, estão caindo e o consumo está aumentando. Estamos comemorando hoje a deflação que a economia que o presidente Lula trouxe ao Brasil e que está permitindo também empregabilidade e incremento do PIB. Isso significa o povo no Orçamento”, assegura o presidente do Sebrae, Décio Lima. “Os pequenos negócios fazem segmento dessa veras, gerando mais de 60% dos postos de trabalho no país”, arremata.
A última vez que o índice apresentou uma retração foi em junho de 2023, quando chegou a – 0,08%. No aglomerado de 2024, o IPCA acumula taxa de 2,85% no ano.
Queda nos preços da batata, tomate e cebola
O resultado do oitavo mês do ano foi puxado pelos grupos de Habitação (-0,51%) e Sustento e bebidas (-0,44%) – nesse último, a alimento no estância (-0,73%) teve o segundo recuo seguido, em seguida tombar 1,51% em julho. Foram observadas quedas nos preços da batata inglesa (-19,04%), do tomate (-16,89%) e da cebola (-16,85%).
No grupo Habitação, o recuo nos preços foi observado na pujança elétrica residencial, que passou de 1,93% em julho para -2,77% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verdejante.