Nos últimos anos, pesquisadores de várias áreas da biologia e psicologia bicho começaram a explorar uma questão fascinante e emocionalmente complexa: os animais também sentem luto?
Embora o luto tenha sido tradicionalmente visto uma vez que uma resposta exclusivamente humana à morte, cada vez mais evidências apontam para a possibilidade de que outras espécies também experimentem alguma coisa semelhante.
De elefantes que permanecem ao lado do corpo de seus mortos por dias, a golfinhos que carregam seus filhotes falecidos por longas distâncias, há relatos que sugerem comportamentos de luto em diversas espécies. Esses estudos desafiam nossas concepções sobre o que significa sentir a perda e expandem nossa compreensão das emoções animais.
Entender o luto nos animais é mais do que unicamente uma curiosidade científica. Isso pode impactar a forma uma vez que tratamos animais de estimação, abordamos a conservação da vida selvagem e até mesmo uma vez que enxergamos nossa relação com outras espécies. Mas, finalmente, os animais realmente experimentam luto uma vez que nós, humanos?
Animais sentem luto?
A pergunta se animais sentem luto tem intrigado cientistas e leigos por décadas. Embora ainda não haja um consenso inteiro na comunidade científica, há evidências significativas que sugerem que várias espécies de animais podem testar alguma coisa semelhante ao luto humano.
No entanto, é importante ressaltar que o luto bicho pode não se manifestar da mesma maneira que em humanos, e a intensidade e a duração desse sentimento podem variar bastante entre as espécies.
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Entre os exemplos mais conhecidos de comportamentos que sugerem luto em animais estão os elefantes. Esses gigantes gentis são conhecidos por sua potente conexão social e parecem provar sinais de tristeza quando um membro de seu grupo morre.
Há registros de elefantes que ficam próximos ao corpo de um companheiro morto, tocando-o suavemente com suas trombas e até mesmo tentando “reanimá-lo”. Em alguns casos, esses animais permanecem ao lado do corpo por dias, demonstrando o que muitos interpretam uma vez que uma forma de luto.
Além dos elefantes, os primatas também são frequentemente mencionados em estudos sobre luto bicho. Macacos e chimpanzés, por exemplo, já foram observados cuidando do corpo de um membro falecido do grupo, carregando-o e limpando-o, comportamento que pode perseverar dias ou até semanas. Esses gestos sugerem que esses animais não unicamente reconhecem a morte, mas também sentem a perda de maneira profunda.
Outro exemplo fascinante vem do mundo pelágico. Os golfinhos, conhecidos por sua perceptibilidade e dificuldade emocional, já foram vistos carregando seus filhotes mortos por longas distâncias, recusando-se a deixá-los para trás. Esses comportamentos prolongados sugerem um processo de luto, em que o bicho parece relutar em concordar a morte de um ente querido.
No entanto, nem todos os cientistas concordam que esses comportamentos possam ser diretamente comparados ao luto humano. Alguns argumentam que, embora os animais possam provar sinais de tristeza e perda, é difícil declarar com certeza que eles estão de veste “em luto”, uma vez que o luto é um processo emocional multíplice que envolve autopercepção e compreensão do noção de morte, alguma coisa que nem todas as espécies podem possuir da mesma maneira que os humanos.
Uma vez que é o luto dos animais?
O luto dos animais pode se manifestar de maneiras surpreendentemente diversas, dependendo da espécie e das circunstâncias. Assim uma vez que nos humanos, o luto bicho parece estar intimamente ligado ao nível de conexão social entre os indivíduos. Em espécies altamente sociais, uma vez que elefantes, primatas e cetáceos, os sinais de luto tendem a ser mais evidentes e prolongados.
No caso dos elefantes, além de permanecerem ao lado do corpo do quidam morto, eles também podem realizar o que alguns cientistas descrevem uma vez que “rituais de luto”. Isso inclui o ato de vedar o corpo com galhos ou folhas, uma ação que muitos interpretam uma vez que uma forma de “enterro”. Esses comportamentos sugerem que os elefantes não unicamente reconhecem a morte, mas também têm um profundo reverência pelos mortos.
Os primatas sãos outros animais que passam por essa temporada e foi percebido que o luto também pode assumir formas ritualísticas. Em uma reparo notável, um grupo de chimpanzés em cativeiro foi visto realizando o que parecia ser uma espécie de “velório” para um dos membros falecidos. Eles se revezavam em tocar o corpo, uma vez que se estivessem se despedindo. Esse tipo de comportamento sugere um intensidade de dificuldade emocional que anteriormente se pensava ser individual dos humanos.
No mundo pelágico, o luto dos golfinhos e baleias frequentemente envolve o transporte de filhotes mortos. Em alguns casos, as mães continuam a carregar seus filhotes falecidos por dias ou até semanas. Esse comportamento tem sido interpretado por muitos uma vez que uma forma de recusa em concordar a morte, similar ao que os humanos experimentam em alguns casos de luto prolongado.
Outrossim, algumas baleias já foram observadas emitindo sons específicos que parecem ser respostas emocionais à perda, alguma coisa que sugere uma informação do luto dentro do grupo.
Outro exemplo vem dos corvos, aves conhecidas por sua perceptibilidade e habilidades cognitivas. Esses pássaros realizam o que pode ser interpretado uma vez que “funerais” para seus companheiros mortos. Quando um corvo morre, os outros membros do grupo se reúnem ao volta do corpo, em silêncio, por um período de tempo. Depois desse “funeral”, os corvos podem evitar o lugar onde o companheiro morreu, sugerindo que eles têm uma memória associada ao evento traumático.
Mesmo em espécies menos sociais, uma vez que alguns felinos e cães selvagens, há relatos de comportamentos que sugerem luto. Gatos domésticos, por exemplo, podem provar sinais de depressão posteriormente a morte de um companheiro felino ou humano, exibindo perda de gosto, impassibilidade e até mesmo mudanças no comportamento social.
Em resumo, embora ainda haja muito a ser revelado sobre o luto nos animais, as evidências existentes sugerem que eles, assim uma vez que nós, são capazes de sentir a dor da perda. Isso nos leva a uma epílogo importante: os animais compartilham conosco não unicamente o planeta, mas também emoções profundas e complexas, que merecem ser compreendidas e respeitadas.
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