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Prefeitura do Rio investe R$ 1 milhão em reflorestamento com esteio de startup 

A prefeitura do Rio anunciou uma das medidas que compõem o projecto de mitigação dos impactos das mudanças climáticas na cidade, a aceleração do reflorestamento em áreas de difícil entrada com uso de Lucidez Sintético e drones. A greentech Morfo é a responsável pela primeira dissipação de sementes de espécies nativas na Serra de Inhoaíba, zona oeste da capital.

O uso de drones semeadores faz segmento das medidas de limitado, médio e longo prazo que estão sendo adotadas pelo órgão público para minimizar os impactos das ondas de calor e para a ocorrência de eventos climáticos extremos. No início desse ano, também na zona oeste da cidade, os termômetros registraram 60,1°C, maior temperatura em pelo menos uma dezena.

O lugar escolhido é estratégico para a manutenção e aumento da cobertura virente na cidade, uma vez que a presença de vegetação nativa ameniza os efeitos das ondas de calor, aumenta a aspiração de chuva pelo solo e evita inundações e deslizamentos na região. Aliás, por serem extremamente inclinadas, a metodologia com sementes encapsuladas dispersadas por drones é uma opção mais segura que o plantio tradicional por precisar de uma equipe menor e que não requere subir as encostas.

Drones são aposta para dar velocidade ao reflorestamento no Rio

Na Serra de Inhoaíba, o drone será usado com a tecnologia da startup franco-brasileira Morfo, parceira da Prefeitura do Rio. A greentech dará suporte às equipes de campo do Refloresta Rio para melhorar a capacidade operacional e a velocidade do trabalho de reflorestamento. Isso porque uma equipe de duas pessoas e um drone pode replantar 100 vezes mais rápido um campo do que utilizando-se de métodos tradicionais.

A operação pode valer um valor até 5 vezes menor, não só pela rapidez de plantio, mas também porque o plantio com sementes evita a estruturação de um viveiro e sua manutenção por vários meses.

Ao longo dos próximos três anos, a startup fará a restauração completa em 30 hectares e o enriquecimento com espécies nativas da Mata Atlântica em outros 30 hectares. “O zelo de restauração florestal na cidade vem sendo feito de forma extraordinário nos últimos 40 anos, nossa proposta é unir forças para estugar o trabalho e fazer frente, o quanto antes, às consequências das mudanças climáticas”, diz Grégory Maitre, CEO da Morfo no Brasil.

O trabalho incluirá o monitoramento das áreas reflorestadas, com fornecimento de dados de resultado de forma manente, transparente e de visualização simples em um dashboard personalizado. Possibilitando uma melhora nos processos de gestão, além de informar sobre cobertura vegetal, biodiversidade e estoque de carbono nos espaços reflorestados.

“Em um momento em que as temperaturas vêm batendo recordes na cidade, cada árvore conta e as áreas verdes são uma das medidas mais eficazes para combater o efeito das ondas de calor, além de controlar erosões, reduzir deslizamentos, fornecer sombra, aumentar a umidade do ar, diminuir a poluição, aspirar carbono da atmosfera e contribuir para a biodiversidade e formosura cênica da cidade”, explica a secretária de Meio Envolvente e Clima, Eliana Cacique.

O projecto de plantio é feito por lucidez sintético, que calcula as sementes serão plantadas em quais áreas, junto com quais espécies, a proporção de cada semente e a quantidade necessária para cada espaço, criando padrões de plantio complexos, que a própria Morfo labareda de “plantação inteligente”.

Também serão realizadas ações de recuperação de mananciais e de proteção da fauna e flora nativas.

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O post Prefeitura do Rio investe R$ 1 milhão em reflorestamento com esteio de startup  aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz